A suíte Brasiliana, de Camargo Guarnieri, foi composta em 1950, sob encomenda da Kussevitski Music Foundation. Escrita logo após a publicação da Carta Aberta, é peça de um nacionalismo bastante explícito, devido ao uso ostensivo de ritmos brasileiros. Dura em média 12 minutos e divide-se em três movimentos, Entrada, Moda e Dança, seguindo esquema comum às obras de Guarnieri de dois movimentos rápidos intercalados por um lento. A peça chegou a inspirar um bailado com cenários de Mário Conde, costumes segundo desenho de Carybé e coreografia de Vaslav Veltchek, estreado em 1952, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Apesar de bastante popular, a única gravação comercial foi feita pelo próprio compositor, acompanhado da Orquestra Sinfônica Brasileira, em 1956, mas encontra-se esgotada.
(Colaboração de Wellington Bujokas)
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